Draft:Otto Schacht
Submission declined on 29 April 2024 by Wikishovel (talk). The submission appears to be written in Portuguese. This is the English language Wikipedia; we can only accept articles written in the English language. Please provide a high-quality English language translation of your submission. Otherwise, you may write it in the Portuguese Wikipedia.
Where to get help
How to improve a draft
You can also browse Wikipedia:Featured articles and Wikipedia:Good articles to find examples of Wikipedia's best writing on topics similar to your proposed article. Improving your odds of a speedy review To improve your odds of a faster review, tag your draft with relevant WikiProject tags using the button below. This will let reviewers know a new draft has been submitted in their area of interest. For instance, if you wrote about a female astronomer, you would want to add the Biography, Astronomy, and Women scientists tags. Editor resources
|
Otto Schacht | |
---|---|
Born | Otto Schacht October 8, 1933 |
Died | November 14, 1980 |
Cause of death | Assassinated |
Nationality | Guinea-Bissau |
Occupation | Especialização em Radio telegrafia (criptologia) |
Known for | Combatente da pátria e Estadista |
Spouse | Alice Herbert Schacht |
Parents |
|
Otto Schacht was an active member of PAIGC (African Party for the Independence of Guinea-Bissau and Cape Verde) who worked as a Head of security, intelligence and counter-intelligence at the service of the founder and general secretary of PAIGC member Amílcar Cabral, and later as the Minister of Transport, Telecommunications and Fisheries of the 1st Republic of Guiné-Bissau, serving President Luís Cabral.
Early life
[edit]Otto Schacht was born in Canchungo on October 8, 1933. His parents were the Guinean Carolina da Silva Schacht (heiress of merchant and property owner Alfredo da Silva) and the German investor Robert Von Schacht (known timber exporter, owner of several citrus plantations); they died when he was young. Otto Schacht attended the Honório Barreto high school; he simultaneously acquired knowledge in radio telegraphy from his mentor, Domingos Vieira, a member of the Post, Telegraph and Telephone Center of the Portuguese Colonial Empire.
Career
[edit]Otto Schacht was specialized in telecommunications such as cryptography and radio telegraphy. He received the award for the best radio telegraph operator from the multinational Marconi Company competition in the 1950s. In 1961, he joined Amílcar Cabral and the PAIGC in support of the cause for the independence of Guinea-Bissau and Cape Verde. He assumed the position of the head of the party's intelligence and counterintelligence services between 1961 and 1974.[1] Schacht was also responsible for combat dynamics.
Due to the assassination of Amílcar Cabral in 1973,[2] he headed the third investigation commission in an attempt to prove that the assassination of the Pan-African leader was not the result of an internal security failure allowing the action of forces enemies, but rather the result of a plot within the PAIGC itself.
While working for independence, Schacht became known as Commander Kikia de Gãn Cabral (transl. the Owl of Cabral). He was incorporated into the list of political representatives involved in the negotiations with Portugal after April 25.[3] He signed the protocol of agreement for independence, which still appears in the historical archives of the Belém Palace – Museu da Presidente in Lisbon.
Cargos Governamentais
[edit]Constituído o 1º Governo pós-independência (1975–1980), Otto Schacht aceita o convite do Presidente da República Luís Cabral para assumir o cargo de Ministro dos Transportes, Telecomunicações e Pescas da Guiné-Bissau. Enquanto servidor público ficou registado na história da 1ª república as seguintes realizações; SEMA PESCA companhia nacional de tratamento de frutos do mar para exportação, Guiné Mar companhia nacional de pesca industrial, modernização e operacionalização dos estaleiros navais da marina, modernização da central de telefónica da Guiné- Bissau, investimento nas ligações fluviais de todo o interior país bem como, criação das linhas áereas TAGB e LIA, criação da SILLO DJATA empresa publica de transportes terrestres e ainda, o projecto de construção do novo aeroporto internacional de Bissalanca.
Apesar da natureza silenciosa que o caracterizava, o estadista revelou ter eximias habilidades diplomáticas ao tecer laços com líderes como Jozip Broz Tito Presidente da Ex-Jugoslavia, Romesh Chandra Presidente do conselho mundial da paz, Houphouët Boigny Presidente da Costa do Marfim, Léopold Sédar Senghor Presidente do Senegal, [[Siad Barre | Mohamed Siad Barre] Presidente da Somália, Moktar Ould Daddah Presidente da Mauritânia, Olof Palme Primeiro-ministro da Suécia e, António Ramalho Eanes Presidente da República de Portugal. Interessado pelas causas que considerava preocupantes para o equilíbrio das relações internacionais, Otto Schacht interagiu com algumas das personalidades revolucionárias mais mediáticas do século 20 de citar, Yasser Arafat líder da Palestina e John Garang líder do Sudão do Sul.
Morte
[edit]No decorrer da reunião do concelho superior de luta do PAIGC em 1978, é nomeado pelo comité central secretário executivo do concelho nacional do PAIGC.
Será, pois, no exercício de mais esta missão que o mesmo decide criar a comissão de investigação anticorrupção.[4]
Membros integrantes do seu gabinete afirmam este ter sido o passo que selou o destino fatídico do estadista, morto no Golpe de Estado de 14 de novembro de 1980, exactamente 1 mês após o início das investigações levadas a cabo pela referida comissão de inquérito. Das possíveis causas do seu assassinato consta igualmente, o relatório confidencial em sua posse cujo conteúdo revelava o envolvimento de elementos da cúpula do PAIGC na morte de Amílcar Cabral. Juntamente com Otto Schacht, constam da lista de mortos do Golpe de Estado de 80 os seguintes membros e quadros do PAIGC;
- Ministro do Interior, Constantino Teixeira
- Secretário-Geral do Ministério do Interior, António Alcântara Buscardini
- Quadro Superior do Ministério do Interior, Johnny Jacob
- Comandante Militar, André Gomes
- Comandante Militar, Pedro Ramos
- Governador da Região de Gabu, Abdoulaye Seck
Legado
[edit]Entre rumores e factos, Otto Schacht deixou o seu legado quer seja através de feitos materiais dos quais constam, uma doação pessoal de cerca de 300 hectares de terra cultivável destinada aos Ex-combatentes da pátria quer seja, através de feitos imateriais ao tornar-se num exemplo de resistência á corrupção.
Daquilo que resta do seu acervo pessoal está a Estrela de Schitimessky, condecoração máxima concedida pela República Checa, a homens que se destacaram pela sua performance ao serviço da contrainteligência. No jazigo da família Schacht em Bissau, para além dos lírios azuis que de acordo com os seus próximos eram os seus favoritos, consta uma lapide com os seguintes dizeres da autoria do poeta Agnelo Regalla;
Otto Schacht... Uns, chegam ao fim Outros, ficam pelo caminho Não por desfalecimento
Mas pela sua coragem e valor!
References
[edit]- ^ http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=05222.000.022#!1 Otto Schacht e Pascoal Alves numa base militar do PAIGC
- ^ https://www.rfi.fr/pt/%C3%A1frica/20230120-amilcar-cabral-1973-assass%C3%ADnio-em-conacri-1-3-o-luto-de-duas-guin%C3%A9s Amílcar Cabral 1973, assassínio em Conacri
- ^ http://www1.ci.uc.pt/cd25a/wikka.php?wakka=descon05 Acordo entre o governo português e o partido africano da independência da guiné e cabo verde 1
- ^ Entrevista com Alice Herbert Schacht